No dia 17 de Maio desse ano, foi deflagrada a Greve dos Professores da Rede Federal, pautando a reestruturação da carreira docente e a melhoria das condições de trabalho. A greve durou quase 4 meses e, durante esse período, o Grêmio Estudantil do CEFET-MG – Gestão “A Luta não Para” participou de várias atividades relacionadas com o movimento docente e técnicos administrativos.

     Nas vésperas da deflagração, foi realizada uma Assembléia Geral no campus I, contando com a presença de quase mil estudantes. Pela votação, a maioria decidiu que o Grêmio, como representação estudantil,  apoiaria a greve dos professores. A partir de então, o Grêmio esteve presente em vários atos dos professores e dos técnico-administrativos, lutando por uma educação pública de qualidade. 

        No começo da greve, o Grêmio compôs o Comando Local de Greve Estudantil  - CGE, junto a outros estudantes da graduação, construindo  diversas atividades e mobilizações no estado e país.  Durante a greve ocorreu ao todo três Atos unificados em apoio a greve e várias outras manifestações e atividades relacionadas à greve, no qual o grêmio esteve presente.  Além disso, participamos também do Comando Local de Greve dos Professores - CLG. 

        No mês de Julho, o CGE realizou o Circuito Cultural pela Educação, com várias apresentações de bandas, grupos de dança e grafite. No evento, foi realizada a Assembléia Geral que deflagrou a Greve Estudantil, elegendo os delegados para representar os estudantes e as pautas do CEFET-MG no Comando Nacional de Greve Estudantil - CNGE, em Brasília, para ser incorporado à pauta Nacional das Universidades e Escolas técnicas que seria apresentado ao MEC. Na semana seguinte, ocorreu o Acampamento em Brasília, no qual vários integrantes do grêmio participaram e estiveram presentes na Marcha à Brasília, ato unificado dos professores, técnico-administrativos e estudantes por uma educação de qualidade.

     A maior Greve da história acabou no mês de Setembro sem ganhos materiais, mas nos deixou uma lição: apesar de tudo o que foi feito, ainda há muito que fazer pela melhoria da educação. Os estudantes precisam estar inseridos nesse processo, uma vez que as reivindicações dos docentes afetam diretamente na qualidade da educação que nos é oferecida. A luta não pode parar, a educação pede socorro!