No período de 28 de maio a 01 de junho aconteceu em Florianópolis (Santa Catarina) o II Fórum Mundial de EPT que reuniu 26.700 participantes de diversos lugares do país e do mundo, dentre eles estudantes, educadores, entidades estudantis e sindicais, movimentos sociais e pessoas da sociedade civil, além de representantes de governos de 30 países. O evento que teve como tema “Democratização, Emancipação e Sustentabilidade” estruturou-se em mesas de debates, conferências gerais, atividades culturais e apresentações de trabalhos e projetos, embora tenha apresentado um número maior que diversos eventos do âmbito educacional, muitos estudantes do ensino técnico ainda ficaram sem participar, mas foi um espaço importante de integração e discussões.
Apesar de toda a estrutura do evento, o Fórum não possibilitou meios para que as propostas efetivas de mudanças das diretrizes da educação brasileira colocadas pelos participantes pudessem de alguma forma ser incorporadas nas políticas do Governo a fim de ser concretizada, isso evidencia o descaso com nossa educação por parte desse governo que inclusive no Fórum buscava maquiar os grandes problemas que enfrentamos no Brasil como: péssima estrutura dos laboratórios quando se tem, pouco investimento em assistência estudantil, ausência ou ruim estrutura dos bandejões entre outros. Com isso é possível compreender porque o Ministro da Educação Aluízio Mercadante foi fortemente vaiado na Abertura do evento ao desvalorizar a Greve dos docentes da rede federal, é esse o quadro de um governo que investe cerca de 3% do PIB em educação enquanto mais de 40% de todo o orçamento geral da União vai para pagamento de uma dívida pública fraudulenta!  
O Grêmio procurou intervir efetivamente nas discussões durante o Fórum, mostrando nossa realidade no CEFET-MG e pautando a importância da organização dos estudantes na Luta pelos seus direitos, o apoio a Greve e a defesa de melhorias na educação enquanto formação de cidadãos conscientes de seu papel social.

“Sou estudante, sou radical, não sou capacho do governo federal”